Science says parents of successful kids have 17 things in commonBusiness Insider - Infomoney - 8 atitudes que pais de filhos bem-sucedidos têm em comum

Mesmo que não haja uma receita definida para criar filhos bem-sucedidos, existem alguns fatores que preveem o sucesso segundo artigo publicado no Business Insider.

Dar educação aos filhos não é uma tarefa fácil. E embora não exista uma receita definida para criar filhos bem-sucedidos, existem alguns fatores que preveem o sucesso. Os pais de crianças bem-sucedidas normalmente têm alguns traços em comum.

Confira abaixo alguns deles:

1 – Eles dão responsabilidades aos filhos

“Se as crianças não estão lavando a louça, por exemplo, significa que outra pessoa está fazendo isso por eles”, afirma Julie Lythcott-Haims, ex-reitora da Universidade de Stanford. “E assim eles não se responsabilizam por tarefas, e não aprendem que cada um de nós deve contribuir para melhorar o todo”, diz.

Lythcott-Haims acredita que os filhos criados com responsabilidades se tornam funcionários que colaboram mais com seus colegas de trabalho, são mais empáticos porque pensam em equipe e são capazes de assumir tarefas de forma independente.

2 – Eles ensinam os filhos a terem habilidades sociais

Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia e da Universidade Duke monitoraram mais de 700 crianças nos EUA entre o jardim de infância e 25 anos e descobriram uma correlação significativa entre suas habilidades sociais e seu sucesso como adultos duas décadas mais tarde.

O estudo mostrou que as crianças socialmente competentes – aquelas que cooperavam com os seus pares, eram proativas, compreendiam os seus próprios sentimentos e resolviam os problemas por conta própria – eram muito mais propensas a obter um diploma universitário e ser efetivado no trabalho por volta dos 25 anos do que aqueles com habilidades sociais limitadas. Além disso, o estudo mostra que as crianças que não desenvolveram essas competências tiveram uma chance maior de serem presos e beber em excesso conforme foram crescendo.

3 – Eles tentam ter uma boa relação entre si

As crianças que convivem com famílias em constante conflito, quer juntas ou divorciadas, tendem a crescer menos propensas ao sucesso do que aquelas que vivem em um ambiente familiar harmonioso, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Illinois.

O professor Robert Hughes Jr., responsável pelo estudo, afirma que crianças que convivem em famílias com um pai ou uma mãe, mas que não vivem sob constante tensão, se desenvolvem melhor do que crianças em famílias biparentais conflituosas.

4 – Eles desenvolvem uma relação de afeto e confiança com o filho

Um estudo realizado pela Universidade de Minnesota com 243 pessoas de classe social baixa descobriu que as crianças que receberam “cuidados sensíveis” e carinho nos primeiros três anos de vida não só tem bom desempenho em testes acadêmicos na infância, mas também têm relacionamentos mais saudáveis quando ficam mais velhos.

“Isso sugere que os investimentos em relações harmoniosas entre pais e filhos podem resultar em retornos positivos no longo prazo que se acumulam nas vidas dos indivíduos”, disse o co-autor do estudo e psicólogo da universidade Lee Raby.

5 – Eles valorizam o esforço dos filhos mais do que evitam o fracasso

A psicóloga da Universidade de Stanford Carol Dweck afirma que as crianças desenvolvem ideias diferentes sobre o sucesso, dependendo de seus pais:

Existe a “mentalidade fixa” que pressupõe que nosso caráter, inteligência e habilidade criativa são dados estáticos que não podemos mudar, e o sucesso é a afirmação dessa inteligência inerente. Esforçar-se para alcançar o sucesso e evitar o fracasso a todo custo se torna uma forma de manter a sensação de ser inteligente ou qualificado.

Por outro lado, existe a “mentalidade de crescimento” que está relacionada ao desafio. A criança preparada a partir dessa perspectiva vê o fracasso não como evidência de ignorância, mas como um trampolim de incentivo para o crescimento e para o alongamento de nossas habilidades existentes.

Segundo a especialista, os pais que promovem a mentalidade de crescimento criam filhos preparados para lidar com os erros e imprevisto que vão surgir inevitavelmente ao longo da vida.

6 – Eles agem com autoridade, mas não são autoritários

Uma pesquisa da Universidade da Califórnia mostrou que existem basicamente três tipos de estilos parentais:

Permissivos: O pai tenta agir de forma “não punitiva” e aceita tudo que a criança faz;
Autoritários: O pai tenta moldar e controlar a criança com base em um conjunto de padrões de conduta dele;
Autoridades: O pai tenta dirigir a criança racionalmente; sem influenciá-la apenas para suas perspectivas, mas impondo limites compatíveis ao que ele acredita;

Os pais “autoridades” representam o estilo ideal, porque os filhos os respeitam e não se sentem sufocados, nem pressionados para agir e desenvolver ideias, segundo o estudo.

7 – Eles aplicam um controle comportamental e não psicológico

De acordo com um estudo da University College London, o controle psicológico dos pais em seus filhos desempenha um papel significativo na sua satisfação com a vida e bem-estar mental.

Não permitir que as crianças tomem suas próprias decisões, invadir sua privacidade, promover a dependência e julgá-las por fazerem algo errado, são exemplos de controle psicológico.

O estudo mostra que as pessoas que não tiveram pais controladores durante a infância eram mais felizes e satisfeitas quando adultas. Por outro lado, as pessoas que os pais aplicaram controle psicológico durante a infância exibiram significativamente menor bem-estar mental ao longo de sua vida.

O controle psicológico provém da tentativa de controlar o estado emocional ou crenças de uma criança – O estudo aponta que o controle comportamental é o ideal na medida em que fixa limites sobre um comportamento que pode vir a ser prejudicial. Exemplos de controle comportamental incluem definir hora de dormir, atribuir responsabilidades e esperar que a tarefa de casa seja concluída, por exemplo.

8 – Eles compreendem a importância de bons hábitos alimentares

Pessoas bem-sucedidas reconhecem que bons hábitos alimentares podem ajudá-las a se concentrar e ser mais produtivo ao longo do dia. A Dra. Catherine Steiner-Adair psicóloga clínica de crianças e famílias afirma que o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em crianças requer envolvimento dos pais.

Segundo ela, para ajudar seus filhos a desenvolverem uma sensação de aceitação do corpo e uma autoimagem positiva, os pais precisam incentivar hábitos alimentares saudáveis, apresentando diferentes alimentos e buscando ajuda profissional, se for preciso.

Uma planejadora financeira e mãe ensina a transformar os filhos a se transformar em gênios do dinheiro, conforme entrevista ao portal Business Insider.
As lições podem ser ensinadas desde os três anos de idade, ela diz.

Regras da mesada

Para conseguir criar uma consciência financeira nas crianças precisa de bastante trabalho, embora muitas vezes não pareça uma prioridade, pode ser fundamental para o futuro deles. Beth Kobliner, planejadora financeira há 30 anos e escritora do livro “Make Your Kid a Money Genius (Even if You’re Not): A Parent’s guide for kids 3 to 23”, numa tradução livre, “Faça do seu filho um gênio do dinheiro – Mesmo que você não o seja: Um guia para pais com crianças de 3 a 23 anos”, explica que os pais são as maiores influências no comportamento financeiro de seus filhos. Segundo ela, as lições que são ensinadas às crianças aos sete anos de idade podem determinar seus hábitos de consumo pelo resto da vida.

The No. 1 money lesson to teach your kid, according to a mom of 3 who’s been writing about finance for nearly 30 years

Mãe de três filhos, Beth explica que a melhor forma de encaminhar as crianças para o sucesso financeiro é ensiná-las o conceito de gratificação tardia. “Eu acho que a lição número um é esperar”, disse em entrevista ao Business Insider. “Economizar e esperar por algo que você quer é a principal chave para aprender o valor do dinheiro – isso se for possível atrasar tal recompensa”.

Beth Kobliner

Série e Livro: Socorro! Meu filho come mal

Para ela, a melhor forma de ajudar as crianças a desenvolverem esse hábito é guardar uma quantia por algo que elas querem muito. “Ao invés de comprar um lanchinho todos os dias depois da escola, você pega um dólar e coloca em uma conta, ou até mesmo em um cofrinho na sua sala de estar. Esse dinheiro, por sua vez, será economizado para ser utilizado para um bem maior, como para comprar um conjunto de Lego, melhores lanchinhos, etc.”. Essa técnica, na opinião da especialista, faz com que as crianças tenham uma visão mais concreta sobre o que é necessário fazer para economizar dinheiro no longo prazo.

De acordo com a planejadora financeira, é possível ensinar esse conceito para crianças desde os três anos de idade. A abordagem inicial, por sua vez, não precisa estar relacionada ao dinheiro, mas pode ser feita sobre o tempo e a paciência necessários para esperar por um aniversário, feriado, ou até mesmo pela vez da criança na fila do brinquedo. “Pesquisas mostram que crianças realmente entendem os conceitos de trocas e valores, então acredito que ‘esperar’ é realmente o ponto chave”, diz.

Até mais.

Boa comédia dramática sobre pais se divorciando com filhos crianças e adolescentes.

Sinopse

Florence (Marina Foïs) e Vicent Leroy (Laurent Lafitte) são um casal bem sucedido. Eles têm três filhos e ótimos emprego. Tudo corre bem, até que ambos recebem uma proposta de serem promovidos no emprego. Com a turbulência e o caos da vida em conjunto, eles decidem se separar, mas nenhum deles quer ficar com a guarda dos filhos.

Relacionamento à Francesa - filme 2015

Até mais.

Um belo filme sobre um pai em busca dos filhos desaparecido numa guerra.

promessas-de-guerra-russel-crowe

Tudo começa após o desaparecimento dos filhos e suicídio da esposa que não suportou tal perda. Nessa jornada, o roteiro mistura a aventura do pai a questões políticas envolvendo Reino Unido, França e Turquia; além de discutir o embate entre os valores culturais destas nações.

Da coloração fotográfica até os longos travellings, o cineasta estreante tenta transmitir a beleza dos desertos da Austrália de uma maneira quase publicitária. Tudo é laranja e o país vive em um pôr do Sol constante. O mesmo vale para a Turquia, onde o exibicionismo oriental é refletido de forma exótica e que por vezes se confunde com o caricato. Ainda assim, a beleza está lá, não é mal filmada, apenas apresentada de um jeito cafona – tal qual os diálogos românticos entre Russel Crowe e Olga Kurilenko.

Mais detalhes a seguir:

https://m.omelete.uol.com.br/filmes/criticas/promessas-de-guerra/?key=96948

Até o próximo post.

Quem disse Berenice que o governo não faz coisas que em prol do povo e da família brasileira?
Agora só falta a madrasta de todos os brasileiros bater o martelo para sancionar esta melhora em um benefício para todos os papais trabalhadores.

Pai caminha com seu filho preso ao peito

Confira abaixo as regras do projeto que amplia para 20 dias a licença-paternidade, porém vale a pena ressaltar que tal mudança não será obrigatória e também beneficia pais de filhos adotivos.

As empresas poderão ampliar de 5 para 20 dias a duração da licença-paternidade, conforme um projeto aprovado pelo Senado na quarta-feira (03/02/2016). Para entrar em vigor, o texto ainda precisa ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/02/veja-regras-do-projeto-que-amplia-para-20-dias-licenca-paternidade.html

Se não fosse a Zika, a hora de fazer mais filhos seria agora hein? 🙂 😀

Até o próximo post.

Agora em 1º de dezembro nasceu Max, filha de Mark Zuckerberg, e ele ganhou outro título no Facebook, além de cofundador e CEO: o de pai mais clichê da rede social. Tudo isto devido à uma foto em que ele troca as fraldas dela.

Por enquanto não é possível saber se ela irá seguir os passos empreendedores de Zuckerberg e Priscilla Chan, porém conselhos sobre o tema não irão faltar para a herdeira. O avô de Max (o dentista Edward Zuckerberg) também é empreendedor e deu uma série de dicas sobre como criou seus filhos para o mundo do empreendedorismo.

Veja abaixo os conselhos para criar filhos mais empreendedores:

1. Lidere pelo exemplo

Edward Zuckerberg é um dentista e ainda hoje ele e a mulher, Karen, tocam um consultório em Nova York. Assim, o jovem Mark passou a infância e a adolescência vendo os pais criarem seu próprio negócio – que também tinha uma série de equipamentos tecnológicos.

Em uma entrevista para uma rádio local, Edward conta que seus filhos cresceram indo ao escritório, o que fez com que eles ficassem expostos a computadores por bastante tempo. “Isso com certeza estimulou o interesse de Mark pela tecnologia”, afirmou o pai do empreendedor.

2. Dê segurança aos seus filhos

Você já deve ter visto alguns casos de empreendedores que criaram seu negócio sem ter nenhum apoio – seja ele financeiro ou emocional. Porém, o mais comum é que quem tenha um suporte seja mais inclinado a tomar riscos.

Edward Zuckerberg decidiu criar esse colchão antes mesmo de se casar: mesmo gostando muito de computadores, decidiu cursar odontologia, considerada uma carreira estável e lucrativa.

3. Descubra e desenvolva os interesses deles

Um conselho que Edward Zuckerberg aprendeu com sua esposa é não direcionar o modo de vida dos filhos. Pelo contrário: é preciso reconhecer quais são suas habilidades e ajudar no desenvolvimento dessas paixões. Como exemplo, o pai ensinou Mark Zuckerberg a programar no microcomputador Atari 800.

4. Mostre orgulho dos seus filhos

Ao falar sobre Mark para uma rádio local, Edward Zuckerberg o descreveu como “um bom estudante”, “com uma afinidade especial para matemática e ciências”. Também contou que ele é “um cara quieto” e que “não gosta de se gabar de suas realizações.”

Tudo isso para dizer que todo pai deve mostrar que se importa com seus filhos. “Eu tenho orgulho do que ele conseguiu, assim como tudo que todos os meus filhos já conquistaram.”

5. Estabeleça limites (e cumpra)

Ainda em sua entrevista para a rádio, Edward afirma que é preciso que os pais tenham uma postura que diga imediatamente aos filhos desobedientes que “esse é um comportamento que não será tolerado”. “Se você compartilhar seu desgosto sobre certas atitudes logo no começo das vidas dos seus filhos, eles já saberão como você se sente sobre certos assuntos”, diz o dentista.

6. Porém, também incentive a hora da brincadeira

Nem tudo é disciplina. Edward conta que o fundamental é saber equilibrar regras com espaços para a criatividade. “Eu acho que extremos, em qualquer forma de ser um pai, não são bons. Crianças precisam ser versáteis. Tem um momento para trabalhar e outro momento para brincar”, afirma o dentista, também em entrevista a uma rádio local.

7. Leve o equilíbrio também para sua vida

Assim como os filhos, pais também precisam equilibrar tarefas e lazer. Ao ser perguntado se a esposa trabalhava quando os filhos eram pequenos, o dentista respondeu que Karen “agia como a Mulher-Maravilha.” “Nós tínhamos uma situação única porque nosso consultório era em casa, e eu recomendo fortemente essa situação, se sua profissão for compatível com isso.”
exame.abril.com.br/pme/noticias/pai-de-zuckerberg-ensina-como-criar-filhos-empreendedores
Mark Zuckerberg acenando

Até o próximo post.

Isto acaba ocorrendo com a maioria das famílias e com mais frequência do que possa se imaginar, ou seja, as férias escolares acabam tornando-se um problema na rotina familiar, pois trazem muitas dúvidas aos pais de como manter o equilíbrio entre o desejo de seus filhos de aproveitarem as férias além das possibilidades de acompanharem e até de os supervisionarem nesses períodos de recesso escolar.

O negócio é buscar aproveitar o tempo livre com os pais sossegados e as crianças entretidas, mas como conseguir isto? Confira a seguir:

Até mais.

Dentro da família os Pais são convocados a assumir diversos papeis no desenvolvimento do filho, como os de: segurança, médico, carregador de boneca, jogador de futebol, professor, gandula, goleiro, e por aí vai.

De fato, ter e criar os filhos é uma aventura. Isso porque os Pais precisam estar sempre atentos e preparados para assumir o controle de qualquer situação a qualquer momento. E, para isso, devem assumir uma função diferente, que pode ser de protetor, quando eles se sentirem em perigo; de médico, quando falar que a vacina não vai doer e ainda vai impedir que se fique doente; em professor quando houver dificuldade em alguma lição, etc.

A necessidade de se assumir diversos papeis na criação dos filhos foi tema da pesquisa de duas psicólogas, a canadense Joan Grusec, da Universidade de Toronto, e a israelense Maayan Davidov, da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Elas identificaram algumas interações no relacionamento entre Pais e Filhos que influenciam diretamente no amadurecimento dos pequenos. Mas é preciso ficar claro, como ambas frisaram em seu estudo, que não existe um modelo de criação, mas há alterações de papeis de acordo com determinada situação da vida das crianças.

Veja algumas funções apontadas pelas especialistas:

Protetor – comumente, todos nós, quando crianças, desenvolvemos hábitos de procurar um adulto para obter ajuda com algo. Um exemplo é uma criança que chora em busca da proteção do Pai. Automaticamente, o Pai abraça a criança, o que resulta em diversos benefícios para ela também em sua fase adulta. Com o tempo, o cérebro do pequeno passa a ser “treinado” para, eventualmente, lidar com o estresse por conta própria. “Confortar um filho agitado, equivale a investir na sua cooperação futura, no seu desenvolvimento emocional positivo e seu bem-estar geral”.

Professor – é por causa dessa função que a criança aprende algumas coisas que serão usadas para sempre, como, por exemplo, a usar o vaso sanitário, a manejar talheres, a comportar-se em situações e também com sentimentos. O ensinamento deve ser realizado por etapas, sempre de forma íntima e gentil. “Depois de avaliarem o que o filho já sabe, os Pais instruem sobre o passo seguinte oferecem apoio até a criança assimilar o conteúdo transmitido. Com isso, ela não apenas absorve novos ensinamentos, como passa a compreender o quadro mais abrangente do problema.”

Disciplinador – todo Pai precisa garantir que as crianças tenham disciplina na vida. Nem sempre deve ser ligada a uma crítica ou a um castigo, mas podem ocorrer diversas ações positivas também, como o ato de elogiar um bom comportamento, por exemplo. É importante que haja equilíbrio para que a criança se sinta motivada e crie em si o senso de responsabilidade. “Se a reação dos Pais for disciplinarmente fraca, o comportamento que gerou o problema não vai mudar. Em contrapartida, o excesso de disciplina também pode prejudicar a capacidade de definir limites para si mesma!, garantem. Por isso o conselho é que o Pai entenda e conheça o seu filho suficientemente para eleger a melhor estratégia de controle. O bom uso da disciplina permite à criança crescer sabendo fazer as coisas certas por conta própria.

Participante – o ato de negar não deve ocorrer a todo o momento, é claro. Alguns desejos razoáveis devem ser atendidos pelos Pais. Isso porque as crianças ficam mais propensas a aceitar com bom ânimo algo que lhes é solicitado depois. Isso não deve ser confundido com a recompensa de gestos de cooperação, o que é um perigo enorme para a educação da criança. O correto é você atender aos pedidos que não estejam ligados com nada que lhes foi exigido. Crianças com esse tratamento tendem a ser mais felizes e a ter habilidades sociais positivas, menos problemas e menos discussões, afirmam as especialistas. Uma boa ideia é sempre participar das brincadeiras. Mesmo se for com um chá entre amigos com os pequenos, ou uma partida de videogame ou de futebol.
Fonte: Jornal Saúde Ultrafarma  – Agosto/2015 – Páginas 24 e 25.
Passinho Inicial

Leia também:

Opinião: A função dos pais é ajudar o filho a se constituir como pessoa
Para uns, os filhos fazem tudo certo, para outros, fazem tudo errado.
Ambas atitudes colaboram pouco para o desenvolvimento da criança.

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2010/04/opiniao-funcao-dos-pais-e-ajudar-o-filho-se-constituir-como-pessoa.html
psicologapais

Até o próximo post.

Este artigo tem como objetivo orientar e ajudar os pais no pleno desenvolvimento dos seus filhos. Afinal de contas, esperar para quê?

 

Impaciência, imediatismo, inquietude…Esses termos soam familiares? Nas próximas linhas, mães contam como lidam com a pressa dos filhos e especialistas explicam por que eles se comportam assim. Se na sua casa tudo tem de ser na hora, veja por que ensinar a esperar vai fazer diferença na vida das crianças agora e lá para a frente.

 

Esperar. Vai dizer que não é essa a primeira grande lição que Pais e Mães aprendem? Você ficou na expectativa para saber o sexo do bebê, pelos nove meses de gestação, pela dilatação, a primeira mamada, o engatinhar, o andar, o falar, o comer com autonomia, o ler e o escrever…Enfim, aguardar as conquistas de seu filho rumo ao crescimento. Apesar de toda a paciência que a vida requer, nem sempre esse processo é claro. Em meio à correria moderna, de um dia para o outro, os Pais podem perceber que a criança não compreende bem o significado da palavra “espera”. No vocabulário dela, tudo é para a mesma hora. E isso pode trazer consequências não só agora, mas para a vida dela lá na frente.

 

Por motivos diversos – do contato com as novas tecnologias à superproteção dos familiares – , há crianças que têm resistência para entender que tudo requer tempo e faz parte de um processo. “Meu filho, João Pedro, 2 anos e 9 meses, tem uma sede enorme de viver. Ele tem muita pressa para tudo. Eu sou calma, mas sempre trabalhei fora, o que tornou minha vida corrida. Acho que meu filho entrou nesse ritmo”, conta a advogada Lígia Cristovam de Moraes, 32 anos.

 

Ela percebe a aceleração do menino em banalidades: se a mamadeira está esquentando no micro-ondas, ele tira antes de acabar o tempo estipulado; se leva o cachorro passear, sai andando sem esperar o bichinho terminar de fazer xixi; se os Pais pedem uma pizza, começa a chorar porque quer comer na mesma hora. “Na primeira vez que isso aconteceu, eu e meu marido ficamos preocupados. Achamos que ele estava com muita fome e decidimos ir até a pizzaria. João Pedro voltou para casa com a pizza no colo, comendo no caminho. Percebemos que aquilo não estava certo”, diz Lígia.

 

Agora, ela explica ao filho que tudo tem seu tempo. “Após algumas vezes, ele tem absorvido. Mas ainda há estresse quando temos de passar por uma situação nova e que o deixa ansioso”, diz. Além da rotina corrida, a mãe acredita que outro fator contribuiu com esse comportamento: a possibilidade de ver desenhos animados no momento em que desejar, sem precisar esperar o horário de exibição. “A primeira vez que ele se deparou com os comerciais, ficou irritado, foi atrás de mim aos prantos dizendo que o desenho tinha terminado. Eu disse que o intervalo acabaria logo e que era preciso ter paciência.”

 

Geração imediatista

 

João Pedro não é o único nessa situação. Ele faz parte de uma geração que nasceu imersa no imediatismo, em uma sociedade em que as pessoas estão sempre conectadas e prontamente disponíveis para falar com as outras, em que a tecnologia reduz etapas e acelera processos e na qual não há paciência para esperar por resultados a longo prazo. Para essas crianças, é absolutamente normal compartilhar momentos nas redes sociais, escolher músicas em dispositivos de áudio, ver suas fotos na hora, assistir à TV por internet sem intervalos, obter resultados instantâneos em telas de tablets e smartphones, ver a comida ficar pronta em segundos no micro-ondas. Como não ter a impressão de que tudo deve mesmo funcionar assim, na hora que se deseja, ao mais leve toque? Para esses novos habitantes da Terra, esperar parece coisa de outra era e de outro mundo.

 

Foi o que aconteceu na casa da blogueira Annmarie Kelly-Harbaugh, 41 anos, mãe de Katie, 9, Lizzie, 5, e Henry, 2, que a  levou escrever o artigo “Why My Kids Need to Watch More TV” (Por que Meus Filhos Precisam Assistir Mais TV, em tradução livre), para o Huffington Post. Seus filhos estavam na casa dos avós e nunca mais tinham visto os programas de TV aberta. Ficaram indignados por ter de esperar o comercial passar – para eles, aquela era uma intromissão não consentida. O episódio faz Annmarie pensar sobre como seus filhos não tinham mais paciência, que viviam uma infância muito diferente da sua – que foi a de esperar pelo filme preferido, pela música na rádio, para sair com os amigos… E que seu papel como mãe era dizer: “Vá devagar”. Até mesmo para permitir que eles sejam crianças por um pouco mais de tempo.

 

Há uma corrente de estudiosos sociais que se refere aos nascidos a partir de 2010 como “Geração Alfa”. “Essa será a mais tecnológica e com maior poder de influência. Há 2,5 milhões de alfas nascendo semanalmente no mundo”, afirma à Crescer o pensador e pesquisador social australiano Mark McCrindle, que defende o uso do termo. Segundo ele, essas crianças são multitarefas e multiplataformas, ou seja, fazem mil atividades ao mesmo tempo e em diversos meios, além de terem as telas dos dispositivos eletrônicos como principal veículo de disseminação e recepção de conteúdo. Para elas, é normal viver nessa realidade de tempo fragmentada, em que podemos parar a pesquisa que estamos fazendo na internet para realizar outra tarefa, ou pausar o filme para intercalar outra atividade, ou mesmo conversar com alguém enquanto respondemos uma mensagem no celular.

 

Não bastasse toda essa enxurrada tecnológica, a vida em si está mais apressada. As famílias estão cada vez menores, com apenas um ou dois filhos. Antes, as pessoas tinham muitos irmãos, e, não raro, primos, tios e avós conviviam na mesma casa, dando suporte à educação dos menores, cada um de um jeito e na sua velocidade. As crianças podiam assistir à avó preparar um almoço, do descascar da primeira cebola ao servir na mesa, ou contar uma história no ritmo que sua memória permitia. Talvez, ajudar o avô a fazer um reparo na casa ou ver o tio confeccionar uma pipa para ela brincar mais tarde. Hoje, além da redução de processos e pessoas, boa parte dos pais e mães trabalha fora e convive menos com os filhos. “Com isso, eles se enchem de culpa e recompensam a falta de tempo atendendo a todos os seus pedidos”, argumenta o médico José Paulo Vasconcellos, do Departamento de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria.

 

Segundo ele, desde o primeiro dia de vida, o bebê já é capaz de entender a espera, mas isso depende de como os pais lidam com o seu choro. Se eles pegam a criança no colo ou oferecem o peito para qualquer resmungo, estão ensinando que todas as suas solicitações devem ser atendidas de imediato. “Estamos falando da capacidade de frustração. Os pais que não deixam o filho chorar nem um pouco formam uma criança que acredita que o mundo foi criado para ela. Só que ela, certamente, enfrentará dificuldades se não entender que é apenas uma entre 7 bilhões de habitantes no mundo”, diz Vasconcellos.

 

Se esperar é complicado até para adultos, imagine para uma criança, que tem menos vivência e experiência. Que o diga o filho da professora Keudma Costa, 33 anos. Theodoro, 6, é carinhoso e amoroso, mas, nas palavras da mãe, também é imediatista, mandão e não sabe esperar. “Ao pedir algo para nós, ele sempre diz – agora”. “Quando fazemos refeições em restaurantes e ele termina, quer ir logo embora”, conta Keudma. Na opinião dela, o fato de o menino ter nascido prematuro fez com que a família tivesse cuidados excessivos e, hoje, ele não aceita a espera. “O que ele pedia, a gente dava na hora, desde um copo de água até um brinquedo. Tudo para atender às suas necessidades. Meu filho começou a achar que todos deviam viver em função dele. Na escola, a professora diz que ele não consegue ficar na fila na hora do lanche. Se não é o primeiro, faz birra”.

 

Nova atitude

 

Theodoro passa a manhã no colégio e, à tarde, sob os cuidados da babá, brinca no computador, no tablete e assiste à TV. Como já sabe ler, acessa os canais de vídeo sozinho e vê os desenhos na hora que quer. Segundo a mãe, ela e o marido conversam muito com o filho e explicam que cada coisa tem seu tempo, só eu ele responde: “Mas eu não posso esperar. É chato!”. Agora, para tentar reverter esse comportamento, os pais pararam de atender a seus desejos na hora. “A gente se preocupa muito com o tipo de adulto que vamos formar para o mundo. Queremos mudar isso. Quando ele quer algo, tenho pedido para esperar, mas dez minutos parecem intermináveis para ele.”

 

Espera é mesmo complicado. “Nascemos com um espírito de sobrevivência que nos impulsiona a resolver na hora tudo o que vemos como necessidade. Esperar só parece razoável quando temos uma visão mais abrangente da situação”, explica a psicóloga Tania Paris, presidente da Associação pela Saúde Emocional das Crianças (Asec). Ela diz que os adultos, em geral, não querem ver as crianças sofrendo e, às vezes, atropelam etapas para minimizar frustrações. Mas elas precisam descobrir maneiras de lidar com o que não as agrada. “Os pais não devem se sentir culpados por não prover os desejos na hora. O momento em que não é possível atender de imediato pode ser visto como uma oportunidade para o filho se desenvolver e encontrar meios de lidar com uma situação.”

 

Por volta de 6 anos, a criança já compreende que tudo é resultado de um processo – mas não custa praticar a espera desde cedo, em níveis crescentes da dificuldade. “É assim que se desenvolve empatia, autoestima, autonomia, perseverança, paciência e a percepção de que o mundo vai além de si”, diz Tania.

 

Uma parte desse imediatismo está relacionada às características biológicas do amadurecimento infantil, segundo o neuropediatra Antonio Carlos de Farias, do Hospital Pequeno Príncipe (PR). “Muitas crianças são impulsivas porque ainda não têm o controle inibitório da parte frontal do cérebro. Isso começa a mudar aos 4 ou 5 anos”, esclarece.

 

Caso o comportamento persista, além disso, é preciso avaliar a situação. Se ela está visivelmente estressada, sente dores recorrentes pelo corpo, apresenta fobias, não quer ir para a escola e tem medo de sair de casa, pode ser que esteja caminhando para uma patologia, explica Farias.

 

Quando isso acontece, um médico identifica o que causa a ansiedade. O problema pode ser trabalhado com terapias, esportes e tratamentos cognitivos para que a criança desenvolva habilidades como resiliência em situações adversas. Se essas medidas não funcionarem, recorre-se a medicamentos.

 

E o futuro?

 

Porém, a maioria dos casos não requer esse tipo de intervenção e está mais para uma mudança na postura dentro de casa. “O melhor que os pais podem fazer é ensinar aos filhos a lidar com as consequências de suas próprias escolhas, mas, nos últimos 20 anos, parece que nos esquecemos disso. Fazemos até a lição de casa para eles. Estamos errando. Esse comportamento, somado à atual realidade econômica (de facilidade de consumo) e à tecnologia avançada, potencializa a questão do suprimento dos desejos da criança, o que provoca distorções importantes”, explica o consultor, escritor, palestrante e estudioso de conflitos de gerações Sidnei Oliveira.

 

Ele diz que a primeira geração que recebeu uma grande dose desse protecionismo foi a Y (pessoas que hoje têm entre 15 e 35 anos). Muitos estão no mercado de trabalho e costumam querer resultados e reconhecimento imediatos. Ou seja, não têm paciência de esperar as coisas acontecerem e, até por isso, trocam mais constantemente de emprego. Mesmo satisfeitos com o trabalho, eles querem mudar – seis meses a dois anos foi o prazo dado para sair do emprego por quase metade dos entrevistados em uma pesquisa da empresa britânica de consultoria Deloitte, de 2009. É característica também dessa geração ter relacionamentos afetivos menos duradouros, com troca mais frequente de parceiros.

 

“Todo jovem é ansioso, mas a geração Y e, recentemente, a Z (menores de 15 anos), estão além do normal, pois não sabem lidar com a frustração. Só que é inevitável que se frustrem no mundo do trabalho. Precisamos de cicatrizes para crescer, pois elas trazem aprendizados. Claro que os pais não devem provoca-las trazendo sofrimento, mas também não podem proteger seus filhos de tudo”, defende Oliveira.

 

Segundo o escritor, para criar adultos equilibrados, os pais precisam explicar que não são seus assistentes pessoais. Isso significa que, se eles não fizerem a lição ou esquecerem de anotar o conteúdo da prova, terão de arcar com as consequências. No caso das mais novas, uma forma de aprenderem sobre causa e efeito, e ganharem responsabilidade, por exemplo, é deixar com que procurem pelos seus brinquedos ou naninhas antes de os pais pararem tudo o que estão fazendo para encontrar o objeto no lugar do filho.

 

Ensinar a esperar

 

Atitudes simples como essas já ajudam a amenizar o imediatismo e a ansiedade das crianças. Muitas vezes, o que elas querem ao pedir algo e exigir que seja feito naquela hora é simplesmente chamar a atenção dos pais. E se elas sempre são atendidas de imediato, o recado que recebem é exatamente este: é só pedir para ganhar. “Não é preciso dar presentes caros e a todo o momento para que uma criança goste dos adultos nem para compensar alguma culpa. Bastam atitudes simples no dia a dia que fortaleçam o vínculo, como ler uma história, brincar no chão, fazer cócegas e dar atenção a ela”, explica o pediatra Vasconcellos.

 

A tática da pedagoga Cristine Flores, 27 anos, para deixar o filho Cristóvão, 2 anos e 9 meses, mais calmo é a conversa: ela explica que existe hora para tudo. As situações campeãs de impaciência são quando ele quer brincar na praça e ir embora de restaurantes. “A comunicação, geralmente, funciona. Mas utilizo também outros recursos. Para ensinar sobre o horário de dormir, por exemplo, comprei um livro sobre a rotina de um urso até a hora de ir para cama. Depois da leitura, fazíamos um exercício de lembrar tudo que meu filho havia feito naquele dia e eu dizia que outras coisas legais aconteceriam no dia seguinte, mas, para isso, era necessário dormir. Agora ele entendeu”, conta Cristine.

 

Limitar o acesso aos jogos eletrônicos também é uma atitude que pode reduzir a impulsividade e a ansiedade. É claro, há games que têm abordagens e desafios interessantes para as crianças, mas os que contém violência podem piorar a situação. Vale salientar a recomendação médica da Academia Americana de Pediatria: até os 2 anos. Evitar o contato com as telas e, depois disso, o uso diário se limita a, no máximo, duas horas. “Essa primeira fase da vida é muito sensorial. Correr, pegar, cheirar e testar os sentidos melhoram as conexões cerebrais”, diz o neuropediatra Farias. O alerta da Agência Inglesa de Saúde Pública é que crianças que passam muito tempo na frente de gadgets tendem a ter mais estresse, ansiedade e depressão.

 

O uso das telas deve ser sempre moderado e intercalado com brincadeiras fora do mundo virtual. Passar horas seguidas sentado jogando, nem pensar. E, à noite, próximo à hora de dormir, é preferível evitar. “O uso noturno é um forte estímulo para distúrbios do sono”, alerta Farias. Um estudo da universidade canadense Dalhousie comprovou que a presença da televisão, computador, videogame e outros eletrônicos no quarto contribuem para a ansiedade e inibem o sono. A pesquisa mostrou que o cérebro relaciona o quarto com esses objetos a um local de lazer em vez de descanso.

 

Táticas para acalmar

 

Outra opção contra o imediatismo é a ioga. Pesquisadores da universidade alemã de Leipzig estudaram 48 crianças de 10 anos e descobriram que a ioga melhora o equilíbrio emocional e diminui os medos, o sentimento de desamparo e a agressividade. “Com a prática, os exercícios respiratórios ajudam na concentração”, explica João Carlos Soares, criador do projeto Yoga com Histórias, que se apoia em narrativas para estimular a ioga entre as crianças. Focadas no exercício que estão fazendo, elas aprendem a se concentrar no momento que estão vivenciando e a perceber melhor o ambiente, sem ansiedade, dando a cada atividade o tempo necessário para ser realizada.

 

Soares afirma que a prática pode começar aos 4 anos. A princípio, as aulas duram, no máximo, 30 minutos. “O ideal seria praticar todos os dias, mas duas vezes por semana é um bom começo”, diz. Na casa da pedagoga e professora de ioga Cassia Parmeggiani, 32, a prática faz parte da rotina. “Quando a criança faz birra, ela é ótima para acalmar. Antes de dormir e das provas, também ajuda. Funciona muito com os meus filhos. Sinto que a prática e as leituras de livros relacionados ao tema os deixaram mais concentrados na escola e nas atividades do dia a dia”, relata ela, que é mãe de Kyron, 4 anos, e madrasta de Mirko, 13.

 

Na tentativa de acalmar os pequenos, vale também testar a meditação. A ONG gaúcha Mente Viva acredita no poder dessa prática para melhorar a qualidade de vida infantil e difunde o método em escolas. “Pais e professores relatam que os alunos começaram a se colocar mais no lugar do outro e a refletir antes de tomar alguma atitude”, afirma Roberto Matheus Durli, diretor administrativo da ONG, eu já atendeu mais de 150 escolas em todo o país.

 

Lúcio Sausen, diretor da Escola Estadual Hiroshima, em Eldorado do Sul (RS), conta que desse que o projeto começou, há quatro anos, houve grande melhora na convivência entre os estudantes – em sala, eles ficaram mais tranquilos e no recreio, menos agitados. “As brincadeiras mudaram. Antes, a preferida era bandido e polícia e eles ficavam medindo forças. Agora, jogam bola, brincam de esconde-esconde e se divertem com jogo de tabuleiro.”

 

Um estudo recente feito nas escolas de Gramado (RS) que aderiram à meditação comprova que a prática auxilia diversos aspectos nas crianças. “Elas melhoram o vocabulário e a velocidade de pensamento, prestam mais atenção e conseguem entender melhor informações implícitas nas conversas”, relata Hosana Alves Gonçalves, uma das autoras do estudo e mestranda da PUC-RS.

 

Conversas, brincadeiras, ioga, meditação, esporte, livros… Independentemente dos métodos para promover bem estar emocional nas crianças e diminuir a ansiedade e a impaciência delas, tenha em mente que é preciso fortalecer sua autoridade como pai ou mãe. “Os pais precisam saber que têm o direito de falar não”, afirma o pediatra Vasconcellos. “Eles devem ponderar e dizer, de vez em quando: Filho, eu te amo, mas você não vai ter o que quer neste momento.” Que tal tentar?

 

Seis dicas para dar às crianças noção de tempo

 

Seu filho acha que um ano passa em dez minutos? Confira as sugestões de Zena Eisenberg, especialista em educação infantil e professora da PUC-Rio, para ele compreender melhor a espera.

 

 

1 – Faça uma pizza em casa – preparar com a criança alimentos que ela costuma encontrar já prontos, como pão e pizza, é uma ótima maneira de mostrar que é necessário ter dedicação, planejamento, trabalho e paciência para que as coisas se realizem: de ir comprar os ingredientes no supermercado até esperar a massa assar. Seu filho não só vivencia o processo, como vê o resultado concreto.

 

2 – Plante um pé de feijão – a partir de 3 anos, a criança já é capaz de acompanhar o crescimento da planta, ainda que não consiga entende-lo totalmente. Chame a atenção do seu filho para as diferentes etapas: a formação das raízes, o aparecimento do broto, das folhas, o crescimento. E, claro, envolva-o nos cuidados: regar, deixar ao Sol, pôr mais algodão.

 

3 – Registre a rotina – é por meio de suas obrigações diárias que a criança começa a entender que os acontecimentos têm certa frequência e duração. Fotografe seu filho nas principais tarefas do dia: acordando, escovando os dentes, tomando café da manhã, vestindo o uniforme. Imprima as fotos, monte um painel ou um varal e peça para que ele coloque os eventos em ordem. Assim, ele adquire a noção do que vem antes, depois e de tudo o que cabe em um dia.

 

4 – Crie um calendário – monte um grande calendário anual, colocando os principais acontecimentos: Carnaval, Páscoa, Natal, Dia das Crianças e aniversários de parentes e amigos (você pode colocar pequenas fotos deles). A partir de 2 anos, a criança já começa a contar. E ainda que não saiba quantificar com precisão, vai entender que falta muito tempo para o próprio aniversário quando vir todos aqueles quadrados em branco…

 

5 – Desmonte objetos – deixar seu filho desconstruir um relógio ou um brinquedo velho dará a ele a possibilidade de ver que eles funcionam por mecanismos. Cada peça é importante, tem seu papel e precisa estar no lugar exato, trabalhando em conjunto. Seu filho vai entender que algumas coisas são mais complexas do que ele imaginava.

 

6 – Não diga “é rapidinho” – a criança precisa de medidas mais concretas, em uma linguagem inteligível e relacionada ao universo dela. Se o seu filho quer brincar enquanto você vê um filme, não diga: “Já, já eu vou” ou “Espere um pouco”. Responda que vai assim que o filme acabar. Para dar uma dimensão ainda mais precisa, use programas de que ele gosta: “Vou demorar dois episódios da Dora” ou “Você precisa esperar o tempo do Rei Leão”.
Fonte: Revista Crescer – Fevereiro/2015 – Páginas 24,25,26,27,28,29,30,31, 32 e 33.
Por que os filhos devem esperar?, Artigo

Até o próximo post.

Este filme “O Amor de um Pai (2010)” é mais um daqueles filmes onde sintetiza a vida deu um pai solteiro “se virando nos 30”. Segue a sinopse:

 

Ainda jovens, John e Kathy, formam o casal perfeito. Mas o futuro dos dois entra em crise com uma gravidez não planejada. No entanto, assim que o bebê nasce, Kathy abandona o namorado e o filho. Agora, John terá que estudar, trabalhar e ser pai e mãe de um recém-nascido.
o-amor-de-um-pai
famososnaweb.com/sessao-da-tarde-2104-25042014-confira-os-filmes-da-semana

 

Até mais pessoal.