A realização de ultrassonografias durante o seguimento pré-natal é comum. Dentre elas está o ultrassom 3D, em que a futura mamãe e o futuro papai conseguem visualizar a feição do bebê ainda no útero materno.
Mais moderno que a ultrassonografia tradicional (2D), no ultrassom 3D os pais terão uma percepção com quem o bebê se parece e se ele é portador de alguma síndrome ou malformação.
Por ser considerado um exame de função mais emotiva do que propriamente funcional ao acompanhamento pré-natal, ele não é coberto por planos e seguros saúde, tendo de ser pago pelos pais.
Essa é apenas uma das peculiaridades acerca do ultrassom 3D. Saiba mais informações sobre o exame a seguir!
Diferença do ultrassom 3D ao 2D
A diferença entre a ultrassonografia 3D para 2D está na resolução da imagem emitida pelo aparelho de ultrassom. Enquanto no 2D é visualizado uma imagem em preto e branco, em que se percebe a forma do bebê, seus órgãos e seus ossos, no ultrassom 3D a pele é captada pelo transdutor resultando em uma imagem quase 100% real.
A diferença está nos softwares que transformam a captação dos sons em imagens, que no caso do ultrassom 3D, é mais moderno e permite transformar os sons captados em imagens tridimensionais.
Além do software, para conseguir essas imagens mais nítidas é usado um transdutor arredondado, auxiliando assim a captação e transformação dos sons em imagens.
Quando ele deve ser realizado?
Diferente das demais ultrassonografias morfológicas, o ultrassom 3D deve ser realizado entre a 26ª semana até, no máximo, a 30ª semana gestacional.
Antes desse período, devida a menor presença de tecido adiposo abaixo da pele, a imagem não seria capaz de mostrar a feição do bebê.
Se passada a 30ª semana gestacional, o tamanho do bebê prejudica a visualização de seu rosto, pois o espaço para se captar as imagens está mais restrito.
Ultrassonografia 3D e possíveis diagnósticos
É importante enfatizar que o ultrassom 2D (o convencional morfológico) atende todas as necessidades de diagnósticos durante o pré-natal. Logo, existem médicos que não solicitam o ultrassom 3D.
Em contrapartida, existem médicos que acreditam que o 3D é a forma mais efetiva de identificação das seguintes condições:
- Lábio leporino;
- Deformidades nas colunas do bebê;
- Malformação cerebral;
- Malformação em órgãos importantes como rins, coração, pulmões e intestino.
Preparo para o exame
Não existem preparos específicos para se realizar um ultrassom 3D. Pede-se apenas que a paciente tome água o suficiente para encher a bexiga, para que o órgão colabore no deslocamento do intestino e facilite assim a visualização do bebê.
É possível não ver o rosto do bebê?
Infelizmente sim. Além da qualidade do líquido amniótico mostrar-se turva durante o exame, pode ser que o bebê esconda o rosto com as mãos ou se apresente virado de costas. Ou seja, ficando impossível registrar suas feições.
Em condições favoráveis e dentro das especificações das semanas gestacionais, o ultrassom 3D é um momento emocionante na vida do casal, pois, pode-se até arriscar dizer com quem o bebê se parece.